quinta-feira, 30 de julho de 2015

É um pássaro?! É um avião?! Não, é uma... rima... ?!




Falar da vida alheia é tão fácil quanto ficar alheio à vida. Falar da própria vida é tão difícil quanto ficar integrado à vida.


Essas são verdades práticas ou verdades intelectuais/escolásticas?!


Depende. O jornalismo fala da vida alheia todo tempo porque fala da vida de todo mundo, mas, por isso mesmo ele é a expressão da própria vida mundana e também é a expressão dos pensamentos políticos, econômicos, artísticos, científicos, filosóficos próprios da vida mundana. Ele é considerado um meio/mídia que além de expressar também é capaz de organizar as liberdades próprias/as próprias liberdades da vida mundana.


Mas o jornalismo é tão chato!!!


É essa chatice que mostra o outro lado da verdade prática do jornalismo, que é expressar e organizar as próprias liberdades da vida alheia/mundana, mas não as próprias liberdades da vida própria/filosófica. Mas, a vida própria/filosófica quer um dia a dia, um cotidiano, uma jornada ou um tempo para expressar e organizar, quer dizer, quer um jornalismo?! O dia a dia, o cotidiano, o tempo ou a jornada do jornalismo é o de todas atividades às quais está conectada toda a produção e todo o consumo, já que sem consumo a produção não se realiza e entra em crise, a qual, por sinal, é uma das temáticas recorrentes do jornalismo num cotidiano, jornada ou tempo em constante crise.


A própria vida filosófica/íntima pode até querer um cotidiano, um dia a dia, uma jornada ou um tempo livres que se expressam e se organizam como jornalismo, mas o meio ou a mídia do jornalismo conectam a própria vida filosófica/íntima em meios ou mídias ainda mais abrangentes, amplos e nos quais a própria vida filosófica/íntima se encontra segmentada, isolada em nichos que são monitorados por centrais da produção e do consumo automatizados de tais meios ou mídias.


O que pode querer a vida mundana/alheia aprisionada cada vez mais numa crise contínua? E o que pode querer a própria vida filosófica/íntima monitorada cada vez mais nos seus nichos mais segmentados, isolados e/ou íntimos? Se a vida mundana/alheia em crise contínua rompe com todas as atividades conectadas à produção e o consumo de modo que consegue um tempo livre para desenvolver a própria vida filosófica íntima, então ela entra em massa no problema da própria vida filosófica/íntima que é o de estar continuamente monitorada e segmentada ou isolada na sua maior intimidade, ou seja, ela entra no querer da própria vida filosófica/íntima que é o querer um tempo livre não monitorado nem segmentado ou isolado na sua maior intimidade, quer dizer, entra no querer da própria vida filosófica/íntima de querer um tempo livre numa vida livre, comum e associada na sua maior intimidade, logo, quer um tempo livre numa vida mundana/alheia livre, comum e associada à sua mais íntima e mais própria vida filosófica.



quarta-feira, 29 de julho de 2015

Mas, é por aí que se faz a emancipação do niilismo e que se realiza a libertação do ser?!




O problema com o ser, que é o resultado permanente tanto do trans-formar ou mudar o mundo quanto do trans-valorar ou interpretar os valores de forma diferente, é que ele também é o ego ou melhor e mais precisamente, para que não se contraponha o que seria o ser como conceito da filosofia grega antiga e o eu/ego como conceito da filosofia europeia (com a alemã, em destaque) moderna, ele é a razão, a identidade entre ser e pensar, entre tudo que é real e tudo que é racional.


Mas sem o ser, o ego ou a razão não só a economia não funciona nem se desenvolve porque ela é o interesse egoísta e racional de autodesenvolver o ser, como ainda não funciona nem se desenvolve aquela presença que define e caracteriza uma pessoa quando o que é chamado de mal de Alzheimer vai descaracterizando e indefinindo a pessoa ao dissolver tal presença dela nela.


E assim o problema suposto ou de base talvez não exista porque nenhuma economia se desenvolve desinteressada tal como nenhuma pessoa se desenvolve sem a saúde da presença que a interessa, quer dizer, com a doença da ausência que a dissolve. Simplificando, no vir a ser está presente o objetivo, a finalidade, a centralidade ou em torno de que gira todo o movimento de vir: o ser! Logo, o problema com o ser não é verdadeiramente um problema com o ser e sim um problema com o não ser, desde quando na antiga Grécia a existência da ausência, do não ser e/ou do vazio foi admitida até chegar na moderna Europa à admissão da existência do niilismo.


O martírio está na origem desta história e é atualmente que ele se apresenta de forma radical no terrorismo e nos inúmeros espetáculos de assassinatos em série que culminam no suicídio do homicida. Mas, o martírio guerreiro, heróico, santo, revolucionário, fundamentalista, niilista é o lado espetacular do martírio e, no entanto, o martírio anônimo e cotidiano está baseado no ganhar o pão ou a vida com o suor do próprio rosto, está baseado no trabalho.


Porém, o trabalho está se tornando algo escasso, algo que, cada vez mais, cabe só às máquinas realizar efetivamente. E a quantidade dos que ficam sem trabalho durante toda a sua própria vida está se tornando abundante. Ainda hoje o martírio anônimo e cotidiano pelo trabalho é estimado com orgulhosa inclusão criativa por sua vítima e pela sociedade, enquanto que o martírio anônimo e cotidiano por estar sem trabalho é estimado com ressentida marginalização niilista por sua vítima e pela sociedade.


Que a emancipação dos trabalhadores é obra dos trabalhadores foi a grande afirmação da autonomia do movimento de auto-emancipação dos trabalhadores e de emancipação dos trabalhadores do trabalho, o que é algo muito conhecido, mas que os trabalhadores viveriam num mundo no qual a falta de trabalho se tornaria estrutural e no qual, portanto, a ausência de trabalho - e não ainda a emancipação do trabalho - se tornaria abundante é algo muito ignorado. E é algo ignorado precisamente porque não é obra dos trabalhadores nem da auto-emancipação nem da emancipação do trabalho. E, no entanto, o problema permanece porque se os trabalhadores se emancipam do trabalho, então o seu ser se desenvolve e afirma como algo para além do trabalho. Porém, se o trabalho se emancipa dos trabalhadores, então o ser dos trabalhadores é dissolvido e é negado como um nada aquém do trabalho. No primeiro caso, a afirmação do ser é para além do trabalho é a afirmação da apropriação dos meios de produção. No segundo caso, a dissolução num nada aquém do trabalho é a dissolução num nada sem quaisquer meios de produção, num nada inteiramente dependente dos meios de consumo, num nada inteiramente dependente duma ração ou renda de consumo ou de sobrevivência.


O problema atual está filosoficamente colocado pelo niilismo que avança no seu processo de supressão do ser, mas como se faz a emancipação do niilismo? Evidentemente é preciso que seja desenvolvendo o ser e suprimindo o niilismo, mas, como? Como se é precisamente o niilismo quem avança?! A produção é automática e sem trabalhadores, ou seja, o trabalho é da máquina automática ou do autômato, porém, esta produção só se realiza quando é consumida por quem a compra. Uns poucos são proprietários que empregam outros poucos para garantir a manutenção e o desenvolvimento de suas máquinas e os que são muitos são os que nada possuem, nem mesmo emprego ou trabalho, e que fazem o que for preciso e estiver a seu alcance para consumir uma parte qualquer, por menor que seja, do que foi produzido pelas máquinas automáticas.


Nos mistérios dionisíacos do consumir, quer dizer, do comer o pão e beber o vinho o participante descobria que ao mesmo tempo que consumia também era consumido. Então, sem dúvida, os mistérios da produção automática que só pode se realizar pelo consumo também se assemelha porque o consumo do "pão e do vinho" que ela tanto necessita dos consumidores para que se realize termina sendo também o consumo dos proprietários que tanto necessitam ser consumidos para "permanecer" proprietários.


Mas, é por aí que se faz a emancipação do niilismo e que se realiza a libertação do ser?!




quinta-feira, 23 de julho de 2015

Mata a física: Metafísica?! Tudo?! Tudo é metafísica?!




É difícil entender porque umas postagens são mais acessadas do que outras, mas também acho difícil diferenciar muito umas das outras, ainda que sejam diferentes, me parecem muito iguais porque me parecem marcadas por uma forma de escrever e pensar que se repete imutável. Consegui!!! É isso que venho buscando expressar nas últimas postagens, ou seja, por mais que se fale de mudar o mundo e a si mesmo e de interpretar/transvalorar os valores e o valor próprio de forma diferente, o que percebo é a repetição duma identidade característica que não muda nem é interpretada de forma diferente. E essa identidade característica que não muda e é sempre interpretada da mesma forma é o quê? Com sua imutabilidade e sua ausência de interpretação diferente não é precisamente a negação da mutação do mundo e da mutação da interpretação dos valores? Isso é o ser? Aquele mesmo que é definido como "o que é e não pode não ser"? Então, isso, a identidade característica ou o ser é algo que se permanece imutável, por exemplo, em alguém sensivelmente desde a infância até à velhice ou é algo que permanece imutável, por exemplo, na percepção que se tem ou faz de alguém desde a infância até à velhice? Noutras palavras, é algo sensível ou algo abstrato, quer dizer, material ou ideal, físico ou metafísico? Ou, enfim, ironicamente, é algo que mistura sensível e abstrato, material e ideal, físico e metafísico, logo que mistura mudar e interpretar, trans-formar e trans-valorar?!


Então, se existe um algo imutável significa que é inteiramente inútil mudar ou interpretar de forma diferente porque o imutável permanece imutável e com a mesma interpretação. Ou será que estamos esquecendo que todo o tempo a referência é a mudar o mundo ou interpretar o mundo de forma diferente, mesmo quando mudar o mundo é mudar a si mesmo e interpretar o mundo de forma diferente é interpretar a si mesmo de forma diferente, quer dizer, será que estamos esquecendo que todo o tempo a referência é a uma ação de mudar ou de interpretar própria do filósofo e não do mundo?! Se for assim, significa que a atividade de mudar o mundo ou interpretar o mundo de forma diferente é a atividade da filosofia, quer dizer, de algo que é do mundo humano, que é subjetivo e objetivo, abstrato e sensível, ideal e material, metafísico e físico, enfim, de algo que, ironicamente, é próprio do que a filosofia, faz séculos, chama de ser!!! Consequentemente, essa identidade característica e imutável ou o ser que muda o mundo e interpreta o mundo de forma diferente é a filosofia ou, mais precisamente, a metafísica?!


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Se a conclusão da última postagem é verdadeira, então aquilo que atravessa imutável tanto no vir a ser do trans-formar quanto no vir a ser do trans-valorar é esse algo permanente denominado ser. Este ser é compreendido como a permanência de algo morto ou de algo vivo?! Não sei, algo permanente e imutável é algo que já morreu e não vive mais ou é algo que não morre e permanece vivo?! O permanente e imutável pode ser a imortalidade da morte e o algo imutável é o que não pára de morrer; mas o permanente e imutável também pode ser a mortalidade da vida, quer dizer, algo que de cada mortalidade imortal retira sua vida mortal ou sua mortalidade vital. O que não pára de morrer é imutável como uma pedra e o que retira ou extrai vida ou mutabilidade mortal do que não pára de morrer como uma pedra são plantas e animais. Agora, já mudamos o permanente e imutável de duas imutabilidades para apenas uma, já que passamos a chamar a vida de mutabilidade mortal, ainda que


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O resultado, ao qual cheguei na última postagem, que é o da permanência do ser, é a individualidade singularmente abstrata de cada um?! Cada um se pretende uma individualidade humana singular, logo, todos se pretendem iguais e indiferenciados, melhor, universais, já que a universalidade de cada um é ser individualidade humana singular. Então, quando se inclui no conceito de individualidade humana singular a abstração visando introduzir a diferença entre as individualidades humanas singulares, melhor, visando introduzir a indeterminação nas individualidades humanas singulares via a abstração cuja ação seria fazer a diferença entre as individualidades humanas singulares precisamente ao retirar, abstrair ou subtrair cada uma da sua identidade concreta e universal com cada outra, então, quando se faz esta inclusão da abstração,



quarta-feira, 22 de julho de 2015

Não sei se sei




É muito curioso que um diga que o importante é mudar o mundo e pareça ser sempre o mesmo, quer dizer, imutável na sua coerência de mudar o mundo. Também é muito curioso que outro que diga que o importante é transvalorizar todos os valores pareça ser sempre o mesmo e igualmente imutável na sua coerência de interpretar de forma diferente todos os valores.


No entanto, é notável que o mundo pareça mudar para aquele que só se importa com o mudar o mundo e também é notável que os valores pareçam ser interpretados de forma diferente por aquele que só se importa com transvalorizar ou interpretar os valores de forma diferente.


O mundo parece mudar ao criar sindicatos e partidos de trabalhadores. Os valores parecem transvalorizados/interpretados de forma diferente quando quem é internado e tratado como louco valoriza "a grande solidão da grande saúde".


É curioso que se pense que um foi bem-sucedido com seu foco no mudar o mundo e que o outro foi maldito com seu foco no transvalorizar/interpretar os valores de forma diferente. É curioso porque a revolução comunista do revolucionário tal qual ele a concebia como bem-sucedida não aconteceu até hoje, enquanto que ocorreu precisamente aquela tal qual ele previu que seria maldita. E também é curioso que a tragédia do trágico tal qual ele a concebia como bem-sucedida ocorreu precisamente com ele, enquanto que nenhuma tragédia dos valores até hoje conseguiu trazer à tona o trágico super-humano tal qual seu criador.


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O que efetivamente importa é que nenhum deles parece possuir um pensamento e uma vida livres e mutáveis, porque parecem ser vidas e pensamentos de prisioneiros imutáveis. Ambos se colocam diante do vir a ser e para um assumir o vir a ser é trans-formar o mundo, já para o outro assumir o vir a ser é trans-valorar os valores. A escolha de ser através do dar forma ao mundo e a escolha de ser através do dar valoração aos valores. Um quer converter o mundo, o outro quer subverter os valores.


Quem quer que use a história de sua vida para se perceber consegue encontrar em si mesmo apenas desconhecimento, estranhamento e mutação?!


Tendo a crer que não e que quem faz isso tende a encontrar em si mesmo apenas conhecimento, familiaridade e imutabilidade.


E daí?! Talvez, continue ecoando em tudo isso e em todos eles o seguinte: "Sei que nada sei!"


Poder & Capital & Vice-Versa & Versa-Vice




Analogia que veio à mente olhando estatísticas de acesso. "A França estava com 53 e a Rússia com 52 e de repente a Rússia faz um acesso e iguala com a França. Elas não disputam o modelo de revolução nascido na França? A Rússia se inspirando na Revolução Francesa não faz uma revolução que evita o confronto com os países desenvolvidos do continente e que se quer inspiradora dos processos de libertação nacional das colônias e semi-colônias? Então, em lugar de fazer Guerra Quente faz Guerra Fria com os países desenvolvidos, mas, ambas, não foram derrotadas no final, uma com a derrota e captura de Napoleão e a outra com a descolonização e o desmantelamento da URSS?" Mas, também me veio à mente a progressão sistemática da Alemanha. "A Alemanha não disputava com a Inglaterra quem tinha mais valor? Se Newton ou Leibiniz? Se Hume ou Kant? Se o empirismo racionalista inglês ou o idealismo racionalista alemão? Se a Ilha e os mares ou o Continente e as terras? Se a língua dos povos ingleses (incluindo diferentes religiões/etnias) ou o sangue dos povos germânicos (excluindo judeus e outras etnias/religiões)? E, ainda hoje, não disputam se quem tem mais valor é a Comunidade Britânica das Nações ou é a União Europeia?"


A Inglaterra lançou o Neoliberalismo e a Globalização no momento que a Descolonização se Globalizava. A URSS "se dissolveu no ar como tudo que é sólido" e a União Europeia percebeu a oportunidade de ser alternativa à URSS e de, quem sabe, desenvolver um Neo-Estados Unidos e uma Continentalização incluindo a Rússia?! E a China?!


Aparentemente, Inglaterra, Estados Unidos, União Europeia e China estiveram unidos apostando no desmoronamento da URSS como consequência da Descolonização em combinação com o Neoliberalismo e a Globalização. Os povos das ex-colônias teem acesso à União Europeia. A China quer acesso aos povos das ex-colônias e Inglaterra e Estados Unidos já conseguiram esse acesso com o Neoliberalismo e a Globalização.


Capital. Poder. Poder do Capital. Capital do Poder. Disputa de capital, disputa de poder, disputa do poder do capital e disputa da capital do poder.



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RASCUNHO



Analogia que veio à mente olhando estatísticas de acesso. "A França estava com 53 e a Rússia com 52 e de repente a Rússia faz um acesso e iguala com a França. Elas não disputam o modelo de revolução nascido na França? A Rússia se inspirando na Revolução Francesa não faz uma revolução que evita o confronto com os países desenvolvidos do continente e que se quer inspiradora dos processos de libertação nacional das colônias e semi-colônias? Então, em lugar de fazer Guerra Quente faz Guerra Fria com os países desenvolvidos, mas, ambas, não foram derrotadas no final, uma com a derrota e captura de Napoleão e a outra com a descolonização e o desmantelamento da URSS?"

 A França está sempre desempenhando um papel importante porque precisa manter a influência sobre a Rússia?! Mas, não era a Alemanha a maior influência da Rússia antes da Revolução de 17?


Mas, também me veio à mente a progressão sistemática da Alemanha. "A Alemanha não disputava com a Inglaterra quem tinha mais valor? Se Newton ou Leibiniz? Se Hume ou Kant? Se o empirismo racionalista inglês ou o idealismo racionalista alemão? Se a Ilha e os mares ou o Continente e as terras? E, ainda hoje, não disputam se quem tem mais valor é a Comunidade Britânica das Nações ou é a União Europeia?" - ( Poderia ter continuado: Se Steuart ou Hegel? Se Ricardo ou Marx? Se Trabalhismo ou Social-Democracia? Se a Comunidade Britânica das Nações ou a União Europeia? Revolução Francesa de 1789 ou Revolução Russa de 1917? Napoleão ou Stalin? Napoleão ou Hitler? Hitler ou Stalin? França disposta a ir para a guerra mundial no século XIX e Alemanha disposta a ir para guerras mundiais no século XX etc.) -



Estatísticas de acesso


Apanhado dos acessos mensais até o dia de hoje. Ainda que eu não saiba quem possa estar interessado nisso. Mas, eu acho curioso que Brasil e Estados Unidos estejam sempre acessando, que uns poucos vizinhos acessem de vez em quando, que europeus e eurasiáticos  acessem muito mais e que só alemães e suecos acessem sistematicamente, além, é claro, de brasileiros e estadunidenses.


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Argentina
3
Acima de 3 acessos entra nas estatísticas. A Suécia entrou mas tirou um outro país que tinha exatamente 3 como tem a Argentina e eu não lembro qual era. A Europa se interessa menos que o Brasil e os EUA, mas muito mais que os vizinhos latino-americanos. Nenhum país asiático, africano, árabe etc. teve mais de 3 acessos.


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Só quem chega a 3 entra no cômputo de acessos.
A Alemanha com sua constância superou a Rússia que com sua inconstância parou. Algo parecido nos números de acessos ocorreu com a França e a Polônia. Já Brasil e Estados Unidos estão em constante mudança. A realidade é que eu sou lido por muitíssimo pouca gente. Num dia de 25 acessos eu tenho no máximo 11 leituras do "Que fazer com o uso público da liberdade" e 8 leituras com "Economia etc.", logo, dos 25 acessos só ocorreram 19 leituras. 6 só passaram sem ler. O texto que vc ficou preocupado ("Que fazer?!")acusa uma única leitura
que deve ser a sua.

Então...




Meus leitores mais assíduos na atualidade são brasileiros, estadunidenses, alemães e suecos. Confesso que só presto atenção para os acessos de um leitor da Alemanha e de um leitor da Suécia, porque os leitores do Brasil e dos EUA podem ser leitores exclusivamente do Brasil, já que os e-mails ponto.com são oferecidos e usados por brasileiros e incluindo aí eu mesmo. Além disso, a quantidade dos meus leitores é muito reduzida e ter um leitor assíduo se torna algo significativo. Mas (tem sempre um mas), nenhum deles faz qualquer comentário ou se comunica comigo e, assim, eu fico me perguntando se meus textos possuem ou não alguma significância.


Recentemente tive um acesso que teria sido da China e depois disso escrevi um monte de coisas envolvendo a China para ver se tinha outros acessos, mas de nada adiantou ter escrito um monte de coisas visto que não tive mais nenhum acesso proveniente da China. Tempos atrás tive um da índia, outro da Indonésia, outro da Malásia, tive ainda da Tunísia, de Angola, de Moçambique. E de uns tempos pra cá percebi que só permanecem nas estatísticas do Blog aqueles países que fizeram mais de 3 acessos, portanto, nenhum desses citados acima permaneceu nas estatísticas.


Os persistentes são raros como raros são os meus leitores. Além disso, são todos reservados e não fazem comentários nem contato. Mesmo assim, essa minha solidão interessa a esses poucos e assíduos leitores. Com isso eu fico imaginando que estou desenvolvendo algo que interessa a outros e não tão somente à expressão de minha solidão.


Então...

terça-feira, 21 de julho de 2015

Impasse... passe!




O novo materialismo - que concebe o mundo, a sensibilidade como objeto sensível natural ou atividade sensivelmente natural e como objeto sensível humano ou atividade sensivelmente humana, como materialismo natural e materialismo humano, como unidade materialista da atividade natural e da atividade humana, quer dizer, comunidade materialista da atividade natural e da atividade humana, logo, como ecologia natural e humana e que, por isso mesmo, adotou o nome de comunismo para expressar essa sua comum unidade materialista do natural e do humano - parece nem saber mais quem ele é desde que o materialismo tradicional aceitou e incorporou sua tese e passou a conceber o mundo também como atividade sensivelmente humana, prática, objetiva e, desse modo, trouxe a subjetividade humana de sua exclusividade fora do mundo para sua inclusão dentro do mundo, trouxe a teoria para a prática.


Porém, o materialismo tradicional ao incorporar o novo materialismo abandonou a exploração que fazia da atividade sensivelmente natural do trabalhador e passou a se dedicar à exploração da atividade sensivelmente humana do trabalhador. O materialismo tradicional concebia o trabalho como uma atividade exclusivamente natural e objetiva, quer dizer, pertencente à esfera do mundo concebido apenas como objeto e fora da esfera exclusivamente humana e subjetiva da subjetividade. O materialismo tradicional com a incorporação que fez do novo materialismo trouxe a subjetividade de fora para dentro do mundo ao aceitar que ela é atividade sensivelmente humana, prática humana, quer dizer, ao aceitar aquilo que o materialismo tradicional aceitava como próprio da esfera humana e exclusivamente fora do mundo e que é a subjetividade. Ou seja, o materialismo tradicional incorporou o novo materialismo de acordo com sua concepção e, desse modo, com o novo desenvolvimento dos meios de produção requerendo do trabalho humano e do trabalhador não mais exclusivamente a sua energia corporal natural e sim exclusivamente a sua energia intelectual humana, não mais a energia da sua natureza objetiva e sim a energia de sua natureza subjetiva.


Então, essa incorporação do materialismo tradicional foi um desenvolvimento do materialismo tradicional que passou duma exploração objetiva para uma exploração subjetiva e que, desse modo, originou um desemprego sistemático do trabalho feito a partir do uso da energia corporal natural e um emprego sistemático e progressivo do uso da energia intelectual humana. Ou seja, afora esse avanço nos meios tecnológicos de produção, o materialismo tradicional permanece os trabalhadores em geral como naturais e suas subjetividades como exclusivamente humanas e fora do mundo, mas se com os novos meios de produção as subjetividades humanas estão entrando dentro do mundo então é preciso um tempo de transição para que os trabalhadores objetivamente naturais progridam para subjetividades humanas. Noutras palavras, o materialismo tradicional permanece mantendo o mundo na necessidade de ser objeto natural e mantendo o pensamento na liberdade de ser exclusivamente sujeito humano.


O novo materialismo nasceu combatendo a exclusão da subjetividade da objetividade materialista do mundo, combatendo a exclusão da atividade objetivamente humana do mundo e, desse modo inclusivo, nasceu combatendo a exploração artificial da energia dita corporal natural, quer dizer, reduzindo a jornada de trabalho e aumentando o emprego e também o tempo livre e subjetivo objetiva e mundanamente. Portanto, com o aparecimento de novos meios de produção, o novo materialismo trata de reduzir ainda mais radical e sistematicamente a jornada de trabalho aumentando o emprego e o tempo livre e subjetivo objetiva e mundanamente. O novo materialismo está focado no desenvolvimento do mundo como liberdade de ser objeto humano e no desenvolvimento do pensamento como liberdade de ser objeto natural, ou seja, está focado no desenvolvimento da comunidade ou comum unidade materialista do mundo como objeto natural e objeto humano.



O novo materialismo buscando seu autodesenvolvimento




"Mas (sempre tem um mas), qual é desenvolvimento pelo qual passa, melhor, deve passar o novo materialismo ao ver sua tese ser aceita e incorporada pelo materialismo tradicional?"


O novo materialismo é aquele para o qual o mundo não é só objeto e é também atividade sensivelmente humana, prática e atividade do sujeito humano objetivo, para ele objeto e sujeito são mundanos, objetivos e, por isso, a atividade sensivelmente humana, prática, mundana é o movimento mundano de mudar o mundo, quer dizer, é o movimento mundano de mudar a si mesmo. Se consegue mudar o mundo imediatamente consegue mudar a si mesmo, logo, se o mundo mudou por ter incorporado sua tese de ser o mundo atividade sensivelmente humana, prática, então a sua própria atividade sensivelmente humana, prática, mundana também mudou porque ao ter sido aceita pela subjetividade não-mundana do materialismo tradicional foi incorporada como subjetividade mundana por essa subjetividade não-mundana, porém, ocorreu uma mudança ainda mais importante com a própria atividade sensivelmente humana, prática, mundana que foi ter conseguido mudar a subjetividade não-mundana do materialismo tradicional, ter conseguido trazer a subjetividade do materialismo tradicional para a atividade prática e, desse modo, ter desenvolvido a atividade prática de um modo sensivelmente humano mais profundo porque adentrou no que tradicionalmente era considerado não-mundano e apenas subjetivo. Então, a consequência da aceitação da tese do novo materialismo pelo materialismo tradicional também é o desenvolvimento do novo materialismo como atividade sensivelmente humana, prática no ambiente da subjetividade humana que, tradicionalmente, é considerado não-mundano, ou seja, a atividade dita exclusivamente subjetiva se torna ela também atividade sensível, prática, objetiva, de modo que o novo materialismo percebe que pode efetivamente fazer da tradicional atividade teórica e subjetiva separada do objeto e da mundanidade uma atividade prática, objetiva e imersa na objetividade. Como? Reduzindo radicalmente a jornada de trabalho e aumentando radicalmente a produção de mudança cultivada, educada ou ecológica das circunstâncias.